terça-feira, dezembro 19, 2006

NATAL

É Natal. As casas estão todas iluminadas e decoradas com os apetrechos natalícios. Nesta quadra as famílias juntam-se para a ceia, o bacalhau da praxe, como não podia deixar de ser, as couves e as batatas cozidas. Durante o jantar todos conversão, riem, mandasse uma piada aqui e outra acolá.
O jantar acaba e é posta a mesa dos doces. Nesta noite esquecemos a malfadada dieta e fazemos asneiras atrás de asneiras. Mas é Natal!!!!!!!!!
Ainda falta muito para pormos o sapatinho na chaminé?
Perguntam as crianças bastante ansiosas.
Chega a hora de ir para a cama, uma volta para lá outra para cá e a noite custa a passar. O pensamento dos mais pequeninos é sempre o mesmo, será que o pai natal me vai dar aquele brinquedo que eu tanto queria?
Até que a uma certa altura entra um raio de luz por a frecha da janela e começamos logo a ouvir, acordem, acordem o Pai Natal já veio e deixou-nos prendas.
Os mais velhos levantam-se muito ensonados, vestem os robes, arrastam os pés por os corredores para tentarem calçar os chinelos, enquanto isso, os mais pequenos passam por eles tipo flechas. A curiosidade para saberem o que vão receber é mais forte que o sono. Chegamos á sala e fazemos aquela cara de espanto misturada com uma cara de muito sono, aaaaaaaaahhhhhhhhh, tantas prendas, afinal o Pai Natal sempre veio!!!
Como não podia deixar de ser, são tiradas as fotos, para recordarmos a alegria da crianças a desembrulharem as suas prendas.
Mas há fotógrafos e fotógrafos. Há aqueles que tiram uma ou duas fotos, ou então, só tiram aquelas caras que fazem uma expressão que merece ficar para a história.
Mas também havia um fotografo que era capaz de tirar 15 fotos á mesma pessoa ou á mesma coisa. Ele começava a sua sessão fotográfica á noite, logo a seguir á distribuição das prendas nos respectivos sapatinhos. A primeira fotografia a ser tirada era logo uma foto geral ás prendas, á arvore de Natal enfim á sala em si. Quando se começava a abrir os presentes, só se ouviam dois barulhos, o do papel a rasgar e o do botão da máquina fotográfica. Eram umas atrás das outras, só parava quando o rolo acabava.
A esse fotógrafo que eu tanto gosto e que tantas saudades tenho. Esteja lá ele onde estiver, sei que está a olhar por toda a nossa família. Desejo-te um feliz Natal

segunda-feira, dezembro 18, 2006

natal

eu estive aqui.... e fiz este passeio... isto é mto lindo.